quinta-feira, 2 de junho de 2011

CLUBES ADORMECIDOS

Muito se reclama do excesso de leis vigentes no País e da falta de funcionalidade das mesmas diante da ineficácia do ordenamento legal, esquecendo-se que temos uma população por vezes acomodada diante das mudanças do cotidiano. A velocidade dessas mudanças é um fator determinante para o sucesso dos que pretendem aproveitar seus benefícios, mas perigoso quando se tem um adormecimento de setores da sociedade que, mesmo sendo beneficiados com os avanços legais, esperam que um trovão de realismo os desperte para efetivar as necessárias modificações em suas caminhadas.
Refiro-me ao setor esportivo do Brasil, já que recentemente a lei que regula o desporto, conhecida como Lei Pelé teve avanços extraordinários e, pasmem, somente algumas poucas organizações clubísticas estão se preparando para o enfrentamento às mudanças. Os exemplos são inesgotáveis, dos quais selecionei três que aqui apresento:
- Os clubes de futebol, caso pretendam sobreviver no futuro, precisam se reestruturar e implantar um sistema de excelência para o atendimento aos jovens atletas. Tais modificações são simples e se referem ao que os poucos "grandes" do Brasil fazem, como dar a guarida e a formação eficaz para os menores com potencial para se tornarem grandes craques.
- A estrutura física das entidades pode agora ser implementada através de recursos públicos, especialmente quando de projetos promovidos por instituições desportivas sem fins lucrativos, a partir de projetos voltados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Desporto, o que já está vigindo, sendo que poucas dezenas de entidades desportivas se habilitaram. Aqui no Rio Grande do Sul, só sei de duas. O interessante que é só ter um projeto dentro dos parâmetros e podem ser construídos centros de treinamentos, alojamentos, vilas olímpoicas, enfim, há o dinheiro e faltam projetos.
- Os clubes agora não terão o incômodo de clamar aos empresários uma oportunidade de levar "algum" nas negociações. Aquela situação em que o empresário simplesmente decidia e levava o atleta embora, está com os dias contados.
Os três exemplos são apenas um pouco do muito que está acontecendo, mas os clubes ainda não despertaram para o horizonte de fartura que se oferece à frente.
Enquanto isso, cá estou eu oferecendo meus serviços, na certeza de que com uma boa assessoria todas as organizações poderão alcançar o patamar de equilíbrio e desenvolvimento que merecem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário